Fotografando coisas aleatórias

Meus livros da coleção Snoopy

Outro dia estava pesquisando novas lentes para minha câmera, porém, nenhuma que vi me apeteceu por conta de suas funcionalidades. Creio que para meu kit, uma 50mm e outra 24-105mm sejam suficientes para o que tenho feito para as fotografias que faço atualmente.

Penso que para comprar uma lente nova, deveria me desfazer das que já possuo, pois não creio que nenhuma outra me entregará nada além do que ja tenho hoje. Pensando nisto, percebi o quanto minhas fotografias evoluíram.

Desde que saí da faculdade e me dediquei mais ao estudo, fotográfico, as fotos que faço usando sempre as mesmas lentes mudaram bastante. Provando o que sempre falei aqui: não importa o equipamento que você tem, mas sim o olhar que você dá para suas imagens e o sentido que ela faz.

Era bastante resistente à edição, pois acreditava que “a foto deveria sair pronta da câmera”, quanta ingenuidade. Hoje vejo como as imagens que produzo são mais coesas, elegantes e limpas. Isto faz todo o sentido pra mim hoje, não consigo me imaginar publicando no blog ou qualquer outro lugar uma foto sem um mínimo de edição.

Coleção Peanuts

Fotografias dos livros do Snoopy

Fotografias de todos os livros da coleção

Quando tudo começou

O maior responsável pela evolução fotográfica foi o fato de eu parar de usar minha câmera/lentes no modo auto foco. Quando passei a usar foco manual na câmera e na lente, as imagens ficaram surpreendentemente mais nítidas.

Isto só ocorreu porque me livrei do conceito de que “o autofoco existe pra facilitar a vida do fotógrafo. E seria muita burrice dificultar as coisas”. Se antes eu brigava com a máquina e a xingava por não ser tão nítida. Foi aí que percebi que a limitação dela na verdade era a minha. Uma limitação chamada preguiça.

Claro que em determinados momentos o foco automático é extremamente necessário. Não serei cínica e dizer que não, pois nem sempre teremos tempo para capturar uma imagem no foco manual. Mas para o tipo de retrato que faço, de objetos e paisagens, o foco manual é o ideal.

Vejam como é impressionante a qualidade e a nitidez das fotografias realizadas com foto manual. A edição no Lightroom é usada apenas para dar mais contrastes em minhas imagens. Nestas fotos usei a Canon T3i e a 50mm.

Fotografias são recordações

Brinco de acrílico de melancia

Brinco de acrílico de abacaxí

Apesar do tempo ter passado, estes três ítens do ensaio representam parte de minha infância. Pois eu cresci vendo os desenhos do Snoopy e pensava como seria legal ter um cachorro esperto como aquele.

Outro fato curioso são esses brincos de acrílico, porque eu me lembro bem de mulheres, inclusive minha mãe, usando esse tipo nos anos 90. Herança da década anterior quando as pessoas não tinham tanto senso de estilo.

Fotografando meu risinho azul

Fotografias do Ursinho azul

Meu risinho azul

1 Mini livros de Peanuts Collection

Grande parte de minhas fotografias de livros ficaram por conta dessa mini coleção do Peanuts. É meu objeto favorito de decoração sim, mas possuo outros livros da série. Só que por algum motivo desconhecido eu acabo fotografando apenas estes.

2. Acessórios de acrílico e bijuterias

Tinha muitos outros brincos e bijuterias. Mas sabem quando a gente enjoa das coisas e fica com pena de desapegar? Abacaxi e melancia são os únicos brincos de acrílico que me restaram.

Meu propósito agora é manter apenas semi joias, porque além de durarem mais, tem um preço mais em conta. Sem falar que as bijus com o tempo ficam escuras e costumam me causar alergias por conta do material de má qualidade.

PS: era moda nos anos 80 e início dos 90 ter brincos engraçadinhos como esses.

3. Pequeno urso

Quando eu nasci, há exatos 31 anos atrás, em meu batismo eu ganhava de presente este lindo risinho azul de minha madrinha. Ele me acompanha por toda uma vida, inclusive ele foi como um Sansão pra mim no jardim de infância.

Levava ele pra tudo quanto é lugar e também batia nos meninos que me irritavam. Numa dessas brigas ele acabou perdendo um olho e ficando rasgado.

Marcas de “guerra” e dos bons tempos que não voltarão mais. Foi umas das poucas pelúcias que sobreviveram às minhas milhares de arrumações e desapegos. Já que numa dessas mamãe chamou minha atenção dizendo que não posso me desfazer de tudo. Se não “acabo ficando sem passado”.

Fotografando a goiaba

Usando frutas para fotografias de alimentos


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Jornalista, mineira de Belo Horizonte, 33 anos e apaixonada por cravo, canela, café e chocolate. A mistura perfeita para uma vida perfeita e feliz. Nascida na era da internet, blogo desde 2008.