Por que gostamos tanto de fazer reclamação?

Fazer reclamação

Queixar das coisas, falar mal da vida ou pessoas e criticar tudo o tempo todo. Todos termos para uma única atitude: fazer reclamação. Isso mesmo, o ser humano faz isso o tempo todo e a maioria das vezes de forma inconsciente. Mas, você sabe porque reclamamos tanto? Continue lendo este post para entender!

Fazer reclamação: é bom ou ruim?

Reclamar é algo natural, fazemos sem perceber e muitas das vezes sem querer o mal para as pessoas. Mas, o problema de fazer reclamação é a sua frequência.

Não há nada de errado fazer queixa de algo que nos incomoda, seja uma situação, de uma pessoa ou momento que vivemos. Reclamar é uma forma de desabafo.

Pois é exatamente o que fazemos na sessões de terapia, são que lá temos essa “licença” para falar daquilo que nos incomoda de forma que não seremos censurados.

No entanto, no dia a dia, reclamar demais pode ser um problema, pois tem pessoas que simplesmente não entendem a nossa dor ou não estão dispostas a nos ouvir. E está tudo bem, ninguém é obrigado a aguentar alguém reclamando o tempo todo.

Porém, precisamos nos colocar no lugar das pessoas e entender: essa reclamação tem algum fundamento? Essa pessoa precisa desabafar sobre algo ou só está reclamando porque é uma pessoa chata e negativa?

São essas possibilidades que devemos levar em conta antes de cortar alguém. Pois, muitas vezes pessoas vieram reclamar algo comigo, sobre a vida delas mesmo, e eu apenas escutei aquilo.

Um tempo depois, essa pessoa me agradeceu por eu ter ouvido todas as queixas dela, pois ela estava passando por um momento ruim e eu fui a única pessoa que a ouviu sem abrir a boca pra julgá-la ou reclamar de suas reclamações!

Quando passamos dos limites

É aquela velha história, tudo que fazemos em excesso, faz mal. E fazer reclamação não é diferente. Pois, ninguém quer ficar perto ou conviver com uma pessoa que só abre a boca pra falar o quando a vida dela anda ruim, como ela é infeliz, que nada da certo ou de ficar colocando a culpa em outras coisas ou pessoas.

Gente que reclama demais, se vitimiza demais geralmente são pessoas que pouco ou nada fazem para mudar sua condição. Estão sempre procurando a aprovação ou a compaixão de outras pessoas para validarem a sua “dó”.

Geralmente esse tipo de pessoas é o espalha roda (espalha bolinho como preferirem). Repare que todo grupo de pessoas tem essa pessoa, que quando chega, todos saem de perto dando qualquer desculpa. Se você não reconhecer ninguém assim, talvez o espalha roda seja você (rs).

Por isso, adotei um procedimento que é pedir uma pessoa de minha confiança para me dar um toque sempre que eu estiver reclamando demais. Eu tento me policiar, mas como disse, a gente faz isso de forma inconsciente e nem percebe que tá reclamando, até que alguém reclama de mim.

Aceitação

Seria interessante que todos tivessem essa noção do quanto reclamam e muitas vezes por motivos fúteis. Vigiar e contar com alguém para te ajudar nesse processo.

Pois, é muito difícil. Muitas pessoas que reclamam e não percebem isso, acham ruim quando são chamadas a atenção por fazer reclamação demais. Ninguém gosta de ser o reclamão da turma ou de ser o espalha roda. Mas é preciso que levemos esse toque para entender a origem de toda essa queixa.

Muitas das vezes, descobrimos que o motivo de nossa reclamação são traumas não tratados e que precisam sim de terapia. Mas há aquelas pessoas que o fazem mesmo só por pura preguiça. Sim, preguiça!

Tem gente que é resistente a mudança e não admite sair da sua zona de conforto, e com isso, passa a reclamar de tudo e a se vitimizar. Existem também a categoria de pessoas narcisistas que passam o tempo todo reclamando e se fazendo de coitados. Mas esse é um assunto para um especialista abordar aqui no blog e não eu.

Portanto, se você é ou conhece alguém que passe o tempo todo reclamando, peça ajuda ou ofereça a sua. Porque assim como você não gosta de ter por perto uma pessoa que só reclama, os outros também não querem alguém reclamando o tempo todo para elas!

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Jornalista, mineira de Belo Horizonte, 33 anos e apaixonada por cravo, canela, café e chocolate. A mistura perfeita para uma vida perfeita e feliz. Nascida na era da internet, blogo desde 2008.